iMasters InterCon 2016: Momentos Memoráveis Pt. 1

iMasters InterCon 2016: Momentos Memoráveis Pt. 1

Olá!
Hoje nós viemos aqui falar de um uma oportunidade muito grande que foi oferecida a nós participantes dos projetos da Iris, Incubadora de Talentos da Escola de Comunicação e Artes da USP que é dirigido pelo Prof. Dr Luli Radfahrer: fomos convidados a participar de um dos congressos mais importantes da área de TI e desenvolvimento de sistemas, que inclusive ele organiza. mas antes, vamos contar para vocês um pouco sobre o que é o iMasters: Um dos maiores projetos mundiais de apoio a desenvolvedores e profissionais de TI que começou em 2001 e hoje é responsável por uma comunidade formada por 400 mil profissionais, 2 mil autores e tem o compromisso de oferecer mais de 80% do projeto de forma gratuita, o que é possível graças as empresas que o mantém.
O projeto ainda é responsável por diversas atividades na área de tecnologia da Informação como cursos de Photoshop, WordPress, design responsivo, Design gráfico, Illustrator e After effects, um fórum de discussões, que possui um banco de dados onde já foram trocadas mais de 2 milhões de mensagens  por 250 mil profissionais, um portal online com mais de 15 mil artigos publicados, revista impressa, que é referência para desenvolvedores brasileiros com conteúdo aberto online e gratuito, e Grandes congressos que ao todo reúnem no Brasil mais de 5 mil congressistas ao ano, e falando de grandes congressos vamos compartilhar com vocês, segundo a opinião de cada um de nós ,participantes do projeto, como foi a  experiência vivida no iMasters InterCon 2016.

 “Realidade diminuída: o problema, o perigo e o papel do developer nas cidades inteligentes”
Palestra de Luli Radfahrer, por Mateus Rila

Luli Radfahrer, diretor da IRIS e organizador da InterCon 2016, além de proporcionar a nós, membros da Incubadora, convites para o evento, nos ofereceu uma das talks mais reveladoras do mesmo.

Já despido de sua tradicional Hakama japonesa usada na abertura do evento, Luli subiu ao palco logo após Ali Parr, não só para acalmar os ânimos depois de uma queda de energia elétrica ter deixado a Arena às escuras e repleta de espectadores desconcertados, mas também para começar sua própria talk. “Realidade diminuída: o problema, o perigo e o papel do developer nas cidades inteligentes” foi a segunda palestra do primeiro dia de InterCon 2016.

Ao invés de se fixar no detalhamento das inovações tecnológicas, a talk propôs a apresentação de um mundo e a exposição de uma advertência. Mundo esse, saturado de gadgets, mas vazio de soluções. Um mundo marcado pela datacracia e egonomia, transformado em uma aldeia global resistente a ideias realmente novas e promotora da mediocridade.

Um mundo onde Black Mirror e Wall-e situam-se em algum lugar entre ficção científica e obra documental por retratar a absoluta escravização gerada pelos devices com os quais nos rodeamos. O nosso mundo.

E qual a advertência trazida por esse discurso? A de que é necessário abandonar os “filtros-bolha” da existência digital, mas investir em senso crítico e coletividade. Para os developers e programadores, que enchiam a Arena e os corredores do evento, fica o aprendizado que o código é ideológico e velocidade e eficiência não são a resposta. Seria preciso uma troca real de experiências, para se pensar em ecossistemas tecnológicos inteiramente novos. E, pelo menos para mim, esse foi o tom que marcou a Intercon 2016.

 “Interação homem-máquina por linguagem natural”
Palestra de Rodrigo Scotti, por Adam H Novaes.

A talk de Rodrigo Scotti foi, para mim, a mais inspiradora e alinhada com a proposta dessa incubadora. A Nama, empresa da qual é um dos fundadores, lançará em breve uma inovação tecnológica viável, útil e com grande potencial de mudar o modo como algumas coisas são feitas atualmente; o que está alinhado com nossos objetivos com os projetos que estamos desenvolvendo.

Scotti falou sobre os bots. Bots são um sistema feito para interagir com seres humanos, neste caso, realizando o intermédio de algum serviço, essa é a explicação simples. A ideia é que, através de aprendizado de máquina mediado, eles são capazes de entender linguagem humana (tanto falada quanto em texto), compreender o que é solicitado, executar a ação e fornecer uma resposta também em linguagem natural. Tal processo demanda o uso de diversas funcionalidades em sequência para funcionar: uma para transformar áudio em texto, outra para analisar o texto, a execução da tarefa requisitada, uma para criar uma resposta apropriada em linguagem natural e uma para transformar essa resposta em áudio.

A funcionalidade mais importante dos bots, como se pode observar no título, é a de compreensão de linguagem natural. O modo como isso funciona também foi abordado; o sistema reconhece termos-chave e os classifica para saber o que está sendo requisitado. Segundo o palestrante, com, em média, 12 exemplos pré “explicados” por humanos, máquina passa a conseguir reconhecer variações sozinha.

Por fim, o mais interessante são as possibilidades de uso desta ferramenta e o que isso pode representar. Os bots podem ser implementados como ferramenta de atendimento de praticamente qualquer instituição; melhor do que sites, uras, formulários, pois com ele poderíamos falar como falamos com um amigo e ser compreendidos e ter nossa requisição atendida. Pela primeira vez não precisaríamos aprender a linguagem da máquina para utilizá-la, mas ela aprenderia a nossa.


Projeto Lista da Vez Adam-Rila-Vanessa

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